Eurodeputados na ESL
Os eurodeputados Sérgio Gonçalves, Francisco Assis, Isilda Gomes e Ana Catarina Mendes, e o professor Afonso Santos
Estiveram presentes na Escola Secundária de Loulé quatro eurodeputados da família europeia S&D. Mas será que este tipo de iniciativas é importante para nós alunos?
Nos passados dias 8 e 9 de dezembro estiveram presentes os eurodeputados Isilda Gomes, Ana Catarina Mendes, Francisco Assis e Sérgio Gonçalves.
A eurodeputada Ana Catarina Mendes
O eurodeputado Sérgio Gonçalves
O eurodeputado Francisco Assis
A eurodeputada Isilda Gomes
Esta iniciativa teve como objetivo dar a conhecer aos estudantes um pouco do funcionamento do Parlamento Europeu, promover a aproximação dos eurodeputados à juventude e o despertar do interesse político nos mais jovens. Mas será que são necessárias iniciativas assim para a nossa juventude já que esta tem acesso a tudo à distância de um clique?
Vivemos hoje um momento de imprevisibilidade. A população está desinteressada pela política, não procura, nem estudam sobre o assunto. No que respeita a política, os jovens, que são extremamente influenciados pelas redes sociais, retém o que lhes aparece nestas, sendo maioritariamente partidos populistas. Isto é um grave problema, uma vez que quando a população não tem conhecimento sobre política é muito fácil “cair” no populismo.
Ações como estas são de uma elevada importância por dois motivos. Primeiro aproximar os jovens da política, fazendo com que estes sintam vontade de estudar sobre o assunto e assim formar uma juventude interessada pelo desenvolvimento do país e a sua progressão. Depois é permitir a quem está à frente do país ter uma via de comunicação com a sociedade, uma vez que iniciativas destas promovem o diálogo.
No contexto social, económico e político que se vive no país e na Europa, é preciso haver uma aproximação dos partidos e dos governantes com o povo, é preciso informar a população e fazer com que a esta volte a ter interesse pela política, como teve após a Revolução dos Cravos. Precisamos de jovens politicamente ativos com vontade de colocar as “mãos na massa”, que é o nosso país.
Iniciativas como estas são fulcrais para formar a nossa juventude que, apesar de nos terem passado um “atestado de burrice”, procura ser uma das gerações mais qualificadas, interessada na política e no país. Está na hora de sermos a voz da mudança, mas também a voz que traz um futuro estável para o país. Está na hora de deixarmos de sermos mais um país na Europa e passarmos a ser um país da Europa.
Texto de:
Martim Martins
aluno do 12.º C | Clube de Jornalismo da ESL