Poesia na Educação Literária
“Decorre o 3.º Período, terminamos os conteúdos de Educação Literária referentes a Antero de Quental e iniciamos Cesário Verde, depois de praticamente todo um ano letivo dedicado a textos de prosa… há uma emergência de poesia nas mentes curiosas dos/das jovens do 11.º E, assim: numa tarde quente, estes alunos/as que são desafiados/as a deambularem pelo recinto escolar e a escreverem um poema sobre o que observam e o que a realidade circundante os faz sentir.
Os alunos abriram as portas para Cesário Verde com as suas próprias sensações do real.”
Prof.ª Marta Santa Rita
Rios de esperança Rios de esperança Entre olhares cruzados Amores perdidos São reencontrados Em intervalos pequeninos Entre aulas infinitas Risadas são trocadas E corações são preenchidos. Jenny e Beatriz, 11.º E
Sem título Lindo é o fruto da educação Descobrindo a nossa vocação E de flores para frutos Se transformam crianças em adultos. Hediondo é o cansaço Que tormenta estas almas puras; Enrolando suas mentes num laço E deixando no coração fissuras. À direita uma parede colorida À esquerda uma parede vazia Mas, Parede, porque estás tão escondida? Alunos por todos os lados Alguns muito isolados Ficam ali à espera de ser encontrados. Ariana Gomes e Lucas Custódio, 11.º E
Poema Oh! sol que vais tão alto, Ardente como o picante, Iluminais este mato verdejante Para a felicidade dos restantes Garrafa no meio do chão, Poluição que me partes o coração Irei combater-te, Até forças não ter Banco que sofres tanto, Com o peso destas almas Mereces uma salva de palmas. Diogo, Lia e Valéria 11.º E